Confesse, você já perdeu muito tempo enganado; um pouco pelos outros e muito por si mesmo.
Perde-se tempo agarrando-se àquele sonho que não traduz a realidade...
Enquanto cego segue até feliz dentro da sua mentira, aquela vida inventada.
Então um dia, acende-se A luz... E você enxerga sua realidade com tudo de pesadelo que há nela.
Obviamente constata que não lhe serve mais, e revira tudo, tira tudo do lugar, tentando em meio ao caos encontrar a si mesmo.
Se procurar bastante, acaba encontrando...
Daí parte para um novo começo, mas sempre calculando quanto de seu tempo foi gasto em vão. Investido em ações podres que te deixaram sem retorno, a semeadura que se transformou em colheita infrutífera; a vida não é justa e você precisa lidar com isso.
Depois de tecer inúmeras teorias sobre o assunto, você entende que esse tempo todo não foi só derrota, engodo ou farsa.
Foi um grande aprendizado sobre quem você é e de tudo que é capaz.
Capaz de fazer e não fazer, capaz de suportar, capaz de acomodar, movido pelas mais diversas forças que estejam atuando no momento, cada uma de sua vez ou todas juntas em turbilhão.
Você enxerga a si mesmo, mas agora não mais teme aquilo que vê.
Você se vê do alto da experiência de quem já esteve no inferno e sobreviveu, então, que de pior pode acontecer à frente? Nada! Um assomo de coragem lhe estampa no rosto o que lhe vai na alma.
E, sem medo, consegue escrever uma vida nova, e vivê-la de forma diferente... Se boa ou ruim, isso vai aparecendo pelo caminho, mas o substancial mesmo é que é diferente.
E isso já faz valer à pena aquela sua história toda...
Poesia sem métrica ou rima, prosa sem nexo... Contradições do meu mundo complexo
domingo, 22 de janeiro de 2012
sábado, 21 de janeiro de 2012
Pra seu Ninguém
Escrevo para o Sr. Ninguém
Hoje, Ninguém liga para a poesia...
Versos e rimas, dores e dissabores
Ninguém entende, Ninguém aprecia
Eu e Ninguém, teimosos que somos
Eu firme, escrevendo
Ninguém, dando atenção
Assim, seguimos juntos
Ninguém é minha grande companhia
Leitor fiel, crítico, participante
Ninguém partilha da minha loucura
Ninguém me acompanha em minha caminhada errante
Hoje, Ninguém liga para a poesia...
Versos e rimas, dores e dissabores
Ninguém entende, Ninguém aprecia
Eu e Ninguém, teimosos que somos
Eu firme, escrevendo
Ninguém, dando atenção
Assim, seguimos juntos
Ninguém é minha grande companhia
Leitor fiel, crítico, participante
Ninguém partilha da minha loucura
Ninguém me acompanha em minha caminhada errante
De leve
No desenho que faço
Cerceando o espaço
Aos limites do meu traço
Com beleza enlaço
Da leveza, o aço
Cerceando o espaço
Aos limites do meu traço
Com beleza enlaço
Da leveza, o aço
Assinar:
Postagens (Atom)