terça-feira, 9 de julho de 2013

Repartidos

Pudera fora dos sonhos te encontrar
Sussurrar-lhe juras ao pé do ouvido
Entre beijos e abraços lhe aprisionar
E te manter atado, sempre comigo

Alcançar seu rosto com as mãos
Colocar as vistas em seu sorriso
Sentir-lhe o pulsar do coração
Nada além disso é o que preciso

Matar a saudade que chega a sufocar
Sustentada pela distância que nos tira o abrigo
Espaço que, por ora, teima em nos afastar
E que hoje encarna meu pior inimigo

E se faz o encontro, outrora tão esperado!
Dormir com o peito em festa em sua companhia
E, renovada, acordar com você ao lado...
Nosso merecido prêmio pela forçada nostalgia

A que somos obrigados por vivermos apartados.


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