Espero.
Confio e espero
para não ficar louca
Expectativa que maltrata e corrói
meu frágil mundo
Mesmo assim espero.
Aguardo o fator extraordinário
que seja portador de paz para minhas guerras e
de alívio para minhas dores
Não sei como virá, o que é ou como se apresentará
diante de minhas retinas úmidas
Aprendi apenas a reconhecer os sinais de sua presença
Capaz de livrar meu coração da angústia
Tirar dos meus lábios a queixa
Libertar meus olhos de sua lacrimosa prisão
Assim
espero
então.
(03/04/2003)
É, a expectativa fere, mata, angustia...mas é quase inevitável. E esperar sim, paralisar, jamais...rs...vamo que vamo, amiga!
ResponderExcluirBjs