Poesia sem métrica ou rima, prosa sem nexo... Contradições do meu mundo complexo
terça-feira, 19 de outubro de 2010
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Sempre Simples Quintana...
"A gente pensa uma coisa, acaba escrevendo outra e o leitor entende uma terceira coisa... e, enquanto se passa tudo isso, a coisa propriamente dita começa a desconfiar que não foi propriamente dita."
Mário Quintana
Mário Quintana
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
300
300 visitas!! UAU!
Obrigada :-)
Agora fiquei repleta de um contentamento absurdo!
Uma alegria genuína,
Tão estonteante quanto leve
No momento, rio à toa...
E isso me faz tão feliz
Que mesmo sem rimas
Segue o poema
Além de mim
Obrigada :-)
Agora fiquei repleta de um contentamento absurdo!
Uma alegria genuína,
Tão estonteante quanto leve
No momento, rio à toa...
E isso me faz tão feliz
Que mesmo sem rimas
Segue o poema
Além de mim
domingo, 29 de agosto de 2010
Hipótese
Perdi o tempo
Perdi a hora
Não lhe alcancei
Foi embora...
A correr segui
Ainda chovia
A água no rosto
Me escorria
Buscava paz
Não mais havia
A insensatez
Me perseguia
Fosse talvez
uma poesia
ainda comigo
estaria...
Perdi a hora
Não lhe alcancei
Foi embora...
A correr segui
Ainda chovia
A água no rosto
Me escorria
Buscava paz
Não mais havia
A insensatez
Me perseguia
Fosse talvez
uma poesia
ainda comigo
estaria...
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Tired
It was so big…
It was biggest than me
Now, I’m naked here
Without anything
I hurt my own hands
And blood came out
But the pain isn’t inside
And doesn’t disappear this way
I screamed and no one listened
My voice isn’t in this dimension
My mouth doesn’t speak this language
How to ask for redemption?
The lights scares me
It shine burn my eyes
And disturb my mind
So I stay in the dark…
Darkness is my dear friend now
Doesn’t judge me, doesn’t push me
Only embraces me...
Involves me and give me some peace
(And I can rest a little, now…)
*** special contribution of my dear teacher-friend Ramon ***
It was biggest than me
Now, I’m naked here
Without anything
I hurt my own hands
And blood came out
But the pain isn’t inside
And doesn’t disappear this way
I screamed and no one listened
My voice isn’t in this dimension
My mouth doesn’t speak this language
How to ask for redemption?
The lights scares me
It shine burn my eyes
And disturb my mind
So I stay in the dark…
Darkness is my dear friend now
Doesn’t judge me, doesn’t push me
Only embraces me...
Involves me and give me some peace
(And I can rest a little, now…)
*** special contribution of my dear teacher-friend Ramon ***
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Cruzada
Existe um limite
Uma fronteira
Uma linha que não deveria
ser ultrapassada...
Nunca.
Sei que posso ir, apenas,
até ali.
Não mais.
Não além...
(pelo menos, não deveria...)
O limite entre ser algoz
Ou vítima
A distância entre o amor
E o ódio
A linha entre o tudo
E o nada absoluto
Linha tênue
Sublime
Sutil...
Infernal!
Entre uma e outra nuance
Linhas foram cruzadas
Cruzamos
Se não cruzaste a sua, bem...
Eu irremediavelmente transpassei a minha.
Estou condenada pela consciência a derrubar tudo, desmoronar-me
(Na verdade, implodir-me, a fim de causar menos transtorno derredor...)
E, além disso, não é possível mais nada.
Uma fronteira
Uma linha que não deveria
ser ultrapassada...
Nunca.
Sei que posso ir, apenas,
até ali.
Não mais.
Não além...
(pelo menos, não deveria...)
O limite entre ser algoz
Ou vítima
A distância entre o amor
E o ódio
A linha entre o tudo
E o nada absoluto
Linha tênue
Sublime
Sutil...
Infernal!
Entre uma e outra nuance
Linhas foram cruzadas
Cruzamos
Se não cruzaste a sua, bem...
Eu irremediavelmente transpassei a minha.
Estou condenada pela consciência a derrubar tudo, desmoronar-me
(Na verdade, implodir-me, a fim de causar menos transtorno derredor...)
E, além disso, não é possível mais nada.
domingo, 23 de maio de 2010
Que a vida seja
terça-feira, 4 de maio de 2010
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Imperfeito
Não quero correções quando minha crueldade insuspeita faz chorar o outro...
Não preciso ser acusada quando sou a primeira a saber que o que fiz, não se faz;
É morrer no óbvio jogar em minha cara que fui desalmada, indiferente ou sádica, porque eu já sei disso.
Conheço bem o meu pior, e já me arrependo o suficiente dos maus atos, sem a necessidade que me arremesses ao rosto o produto de meus feitos...
Apenas desejava que, diante do pior de mim, você me segurasse; que me abraçasse e dissesse “Vai ficar tudo bem”. Só queria ser arrebatada por um assomo de sossego...
Não é perceptível que preciso me ames quando eu menos fizer por merecer?
Preciso de um contraponto amoroso aos males que eventualmente causo... E não que me adiciones ao tormento mais ódio, desespero e intolerância.
**********************************************************
Falo às paredes, que bobagem... Perda de tempo buscar fora de mim o que deveria estar dentro. Este erro é meu. Ninguém tem o poder de portar minha paz, e preciso me acostumar com isso.
Preciso cultivá-la em mim.
Não preciso ser acusada quando sou a primeira a saber que o que fiz, não se faz;
É morrer no óbvio jogar em minha cara que fui desalmada, indiferente ou sádica, porque eu já sei disso.
Conheço bem o meu pior, e já me arrependo o suficiente dos maus atos, sem a necessidade que me arremesses ao rosto o produto de meus feitos...
Apenas desejava que, diante do pior de mim, você me segurasse; que me abraçasse e dissesse “Vai ficar tudo bem”. Só queria ser arrebatada por um assomo de sossego...
Não é perceptível que preciso me ames quando eu menos fizer por merecer?
Preciso de um contraponto amoroso aos males que eventualmente causo... E não que me adiciones ao tormento mais ódio, desespero e intolerância.
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Falo às paredes, que bobagem... Perda de tempo buscar fora de mim o que deveria estar dentro. Este erro é meu. Ninguém tem o poder de portar minha paz, e preciso me acostumar com isso.
Preciso cultivá-la em mim.
domingo, 18 de abril de 2010
Em curso
O mundo segue girando, e não se abala com o desenrolar de minha vida pequenina...
Sigo com ela, A Vida, sua dor e sua delícia, assim mesmo, numa torrente tão incontrolável, quanto ordinariamente comum. Tal quedas d’água que ao longo do tranqüilo correr do rio se precipitam revoltas, assim são os percalços que vez ou outra se interpõem em meu caminho.
Quem sabe eu consiga mudar o curso que vem tomando o córrego estreito de minha vida...
Talvez possa começar melhor e me tornar maior, indo de encontro às margens que me comprimem.
Talvez, extravasando, possam surgir águas claras ante a liberdade do correrem soltas.
Talvez se percam de mim...
Talvez se transmutem num calmo riacho, caudaloso e tranqüilo...
Tudo são possibilidades.
domingo, 11 de abril de 2010
No fim, é só você contra você mesmo...
Suas concepções e princípios
Suas expectativas e desejos
Suas desilusões e enganos
Seus erros e arrependimentos
Seus certos e errados
Seus pedidos de perdão
O perdão que por você é dado
Suas dúvidas sobre o amor
Suas certezas sobre o amor
Sua absoluta certeza que o mundo virou de cabeça pra baixo e você não sabe de mais nada
Seu aprendizado de tudo novo, tudo 'de novo', já que o saber antigo não serve mais
Sempre você consigo mesmo
Sempre sua responsabilidade
Sempre sua escolha
Sempre um novo você...
Suas expectativas e desejos
Suas desilusões e enganos
Seus erros e arrependimentos
Seus certos e errados
Seus pedidos de perdão
O perdão que por você é dado
Suas dúvidas sobre o amor
Suas certezas sobre o amor
Sua absoluta certeza que o mundo virou de cabeça pra baixo e você não sabe de mais nada
Seu aprendizado de tudo novo, tudo 'de novo', já que o saber antigo não serve mais
Sempre você consigo mesmo
Sempre sua responsabilidade
Sempre sua escolha
Sempre um novo você...
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Caminhada e caminhos
Do futuro à nossa frente, das coisas ao nosso redor,
Dos sonhos pelos quais despendemos o nosso suor
Daquilo que era certo, como certa era a vida...
Tudo virou melodia e letra de uma canção de partida
O caminho é novo, diferente, desconhecido
Estou um tanto surpreso, outro tanto perdido
Mas algum sábio certa vez disse,
Que perder-se também é caminho
O encontro comigo pode ser dar nessa estrada ou noutra
Nada importa se sigo sozinho, ou se companhia encontro
A companhia pode ser permanente ou passageira
Apenas precisa fazer com que o tempo valha à pena
Às vezes sobrevém o medo, trazido pelas incertezas
Mas são ilusórias também as certezas que imaginamos possuir
Nada garante o passo à frente, nem o que dele possa surgir
Melhor é ter o peito aberto para tudo que está por vir
La vita è adesso...
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