quarta-feira, 28 de abril de 2010

Imperfeito

Não quero correções quando minha crueldade insuspeita faz chorar o outro...
Não preciso ser acusada quando sou a primeira a saber que o que fiz, não se faz;
É morrer no óbvio jogar em minha cara que fui desalmada, indiferente ou sádica, porque eu já sei disso.
Conheço bem o meu pior, e já me arrependo o suficiente dos maus atos, sem a necessidade que me arremesses ao rosto o produto de meus feitos...
Apenas desejava que, diante do pior de mim, você me segurasse; que me abraçasse e dissesse “Vai ficar tudo bem”. Só queria ser arrebatada por um assomo de sossego...
Não é perceptível que preciso me ames quando eu menos fizer por merecer?
Preciso de um contraponto amoroso aos males que eventualmente causo... E não que me adiciones ao tormento mais ódio, desespero e intolerância.

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Falo às paredes, que bobagem... Perda de tempo buscar fora de mim o que deveria estar dentro. Este erro é meu. Ninguém tem o poder de portar minha paz, e preciso me acostumar com isso.

Preciso cultivá-la em mim.


4 comentários:

  1. E você ainda diz que eu te expus demais em meu depoimento no seu Orkut. Acho que você me superou aqui. E se quer saber, lendo assim, parece algo tão difícil conviver com você! Mas o que eu vejo é bem diferente! Num conta pra ninguém não, mas você é a pessoa mais amável que eu conheço!!!! Beijos

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  2. Não me entrega assim, rs, nem tudo que aqui vai é auto-biográfico...(será?) rs. Retrato de um momento, de vários que se vive, de várias faces que todas nós mulheres temos (eu espero...).
    E eu sou amável? Ah, tá, rs. Obrigada sempre!

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  3. Não duvide disso!!!!!!

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  4. Eu acredito que não se refira apenas às mulheres, e, sim, à humanidade é geral. Pelo menos, ao que ainda resta dela.

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