Escrevo para que as idéias em minha mente possam respirar
Para correr o risco de que, talvez, algum eco possam encontrar
Escrevo para não enlouquecer, pra não me martirizar
Para convencer a mim mesma de coisas das quais falo sem acreditar
O saber e o entendimento das coisas estão em minhas mãos
Entendo e sei tudo, entretanto isso não alivia a dor que sinto
Explicar a dor não a aplaca, nem a dissolve ou a extirpa de mim
Há algum sentido em tudo isso?
Talvez seja apenas o império do acaso
Que nos joga de um a outro lado pela vida
De encontro a pessoas, situações e vazios
De tantos acontecimentos que me sobrevém
Alguns trazem momentos únicos, pessoas especiais
E afetos legítimos, que mesmo poucos, fazem esse circo valer à pena.
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