quinta-feira, 21 de julho de 2011

Porque escrevo

Escrevo para que as idéias em minha mente possam respirar
Para correr o risco de que, talvez, algum eco possam encontrar
Escrevo para não enlouquecer, pra não me martirizar
Para convencer a mim mesma de coisas das quais falo sem acreditar

O saber e o entendimento das coisas estão em minhas mãos
Entendo e sei tudo, entretanto isso não alivia a dor que sinto
Explicar a dor não a aplaca, nem a dissolve ou a extirpa de mim

Há algum sentido em tudo isso?

Talvez seja apenas o império do acaso
Que nos joga de um a outro lado pela vida
De encontro a pessoas, situações e vazios

De tantos acontecimentos que me sobrevém
Alguns trazem momentos únicos, pessoas especiais
E afetos legítimos, que mesmo poucos, fazem esse circo valer à pena.

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