terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Mrs. Fahrenheit


Bora pegar a estrada
É hora de pisar fundo,
Acelerar com gosto
Sorver o ronco do motor...
Sem mais me importar com o que mostra o retrovisor

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Sway me smooth, sway me now...

Sway

When marimba rhythms start to play
Dance with me, make me sway
Like a lazy ocean hugs the shore
Hold me close, sway me more

Like a flower bending in the breeze
Bend with me, sway with ease
When we dance you have a way with me
Stay with me, sway with me

Other dancers may be on the floor
Dear, but my eyes will see only you
Only you have that magic technique
When we sway I go weak

I can hear the sounds of violins
Long before it begins
Make me thrill as only you know how
Sway me smooth, sway me now

Other dancers may be on the floor
Dear, but my eyes will see only you
Only you have that magic technique
When we sway I go weak

I can hear the sounds of violins
Long before it begins
Make me thrill as only you know how
Sway me smooth, sway me now

When marimba rhythms start to play
Dance with me, make me sway
Like a lazy ocean hugs the shore
Hold me close, sway me more

Like a flower bending in the breeze
Bend with me, sway with ease
When we dance you have a way with me
Stay with me, sway with me

When marimba start to play
Hold me close, make sway
Like a ocean hugs the shore
Hold me close, sway me more

Like a flower bending in the breeze
Bend with me, sway with ease
When we dance you have a way with me
Stay with me, sway with me



Ah, inspiração...

Se some és vilã, se aparece, és carrasca...
Tanta coisa urgente, material e prática a ser feita... O cotidiano urge, os afazeres se acumulam, minha vida jaz misturada, espalhada pelos cantos do quarto, num desarranjo que em alguma medida reflete o estado das idéias dentro da minha cabeça.
Meu nome é confusão e me acho em meio ao caos. Não, Caos, com maiúscula, que dá a devida gravidade ao assunto. Tudo se arranja aleatoriamente à minha volta e, sinceramente, não pareço me importar muito... A parte de mim que se importa é extremamente impotente frente à outra parte que, francamente, não está nem aí. E nem aqui também.
Prefiro é me refestelar confortavelmente no sofá, frente ao computador, e abrir infinitos arquivos em branco, até que D. Inspiração se faça presente. Ela é caprichosa, e só aparece mesmo quando quer. Às vezes a caço, rifle em punho, e nada... Em outros momentos, tento pescá-la com alguma isca atraente, e ela quase aparece... Então, quando estou despreocupadamente alheia à sua possível presença, eis que surge. Assim, de supetão! Pá! E D. Inspiração aparece do nada, vem com tudo, e não está prosa. Mentira, às vezes está prosa sim, mas tem vezes também que está poesia... Até prefiro, mas poesia é um requinte que não é pra qualquer um. Recolho-me às rimas insignificantes, muitas vezes pobres e sempre sem métrica, que são as possíveis no momento. Isso explica a falta de qualidade, mas não justifica, eu sei. Mas caso possa interessar, lhe digo que são de coração.
E no atropelo que me causa D. Inspiração, ainda me pego às voltas com a nova ortografia, que o Sr. Word faz questão de me lembrar a cada ‘idéia’ que digito, a cada trema que ‘freqüentemente’ insisto em colocar. Desculpem-me o saudosismo, mas sou das antigas, e a grafia antiga me é muito mais estética. Se errado está, confesso que erro com gosto. Gosto duplo, na verdade, já que tudo aquilo que é errado, torto ou proibido é sabidamente mais prazeroso.
D. Inspiração, por favor, não me faça da sua ausência uma tortura nem de sua presença uma prisão. Não vivo de letras, infelizmente. Poesias não pagam contas, e textos que a ninguém interessam não rendem juros. Preciso do meu tempo pra cuidar das chatas e necessárias tarefas mundanas.
Bom, agora deixe-me ir que preciso estender a roupa e providenciar o jantar. Mundo Real, prepare-se, porque aí vou eu.