Pudera fora dos sonhos te encontrar
Sussurrar-lhe juras ao pé do ouvido
Entre beijos e abraços lhe aprisionar
E te manter atado, sempre comigo
Alcançar seu rosto com as mãos
Colocar as vistas em seu sorriso
Sentir-lhe o pulsar do coração
Nada além disso é o que preciso
Matar a saudade que chega a sufocar
Sustentada pela distância que nos tira o abrigo
Espaço que, por ora, teima em nos afastar
E que hoje encarna meu pior inimigo
E se faz o encontro, outrora tão esperado!
Dormir com o peito em festa em sua companhia
E, renovada, acordar com você ao lado...
Nosso merecido prêmio pela forçada nostalgia
A que somos obrigados
por vivermos apartados.