Encontro amigos dos meus pais que eu não via há anos e vejo em alguns deles as marcas claras do tempo. Penso: se os visse todos os dias, o impacto não seria o mesmo. Como não me assustam tanto os sinais do tempo em mim, nos amigos que vejo sempre. Sinto. A procura do amor é por essa eternidade: estar sempre juntos e não ver o tempo passar. O outro não envelhece, só ganha mais significado. Torna-se cada vez mais parte de nós mesmos. Tanto, que já não sabemos mais separar. A sua ou a minha velhice? A nossa. Nossa construção de amor, tijolo a tijolo. E que casa bonita. Eu sonho com ela, sim.
Lindo texto da Cris Guerra - www.crisguerra.com.br/cris-escreve/amor-e-ponto/2009/09/07/bodas/
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