Corro. Em desespero, fujo, abro espaço entre mim e o ocaso
(Só o terror não é escasso...)
À beira do abismo, de súbito, paro. Paro, frente ao penhasco.
Nada me prende aqui, nada me importa mais. A me empurrar: o asco.
Apenas sigo em frente e dou o próximo passo.
Nem padeço enquanto caio,
meu corpo quente corta o vento
Feito aço.
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