segunda-feira, 13 de maio de 2013

Decadência


Passatempo enfadonho
Tateio-lhe em sonhos
Mas, etéreo que és,
Esvoaça-te pelo ar...

Essa ausência ferina
Carrega a aura assassina
Que ainda me há de matar

Caso de meus sonhos desça
Logo antes que amanheça
não te esqueças:

Tens ainda tempo de meu corpo inerte velar



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