segunda-feira, 1 de junho de 2015

Gatuno

Me rouba a paz e eu desatino
Fujo, me escondo, de nada adianta
Sua lembrança, qual fantasma, me persegue

Com suas mentiras me arrasta
Seus olhos me fazem promessas
Eu compro cada uma delas
Me decepciono
Eternamente purgo essa ressaca
De ti
E nunca é dor suficiente

Mitômano inconsequente
Do mal que causa, inconsciente
Nunca falseia o suficiente
Me pune e arrasa tenazmente

Eu luto e brigo comigo
Não deveria eu dar abrigo
Às memórias espectrais de ti

Só queria que sumisse de vez
Ou que ficasse de uma vez...
O "senão" é que me consome

Aos poucos

Lentamente...

2 comentários:

  1. Malditos senãos's...
    Poema mais que perfeito, Josi!
    Beijos

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    Respostas
    1. Obrigada, Malu! s2
      Só a poesia pra ajudar a dar leveza à vida, né? Bom te ver por aqui :D

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